UF
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Capital
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Dorme e passa o dia em colônia agrícola, industrial ou similar
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Trabalha durante o dia e dorme em colônia agrícola, industrial ou similar
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Dorme e passa o dia em penitenciária
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Dorme em penitenciária e sai para trabalhar durante o dia
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Fica em prisão domiciliar
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Fica livre, mas com tornozeleira eletrônica
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Fica livre mediante comprovação de emprego
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AC
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Rio Branco
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X
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X
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AL
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Maceió
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X
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AM
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Manaus
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X
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X
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AP
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Macapá
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X
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X
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X
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X
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BA
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Salvador
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X
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X
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CE
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Fortaleza
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X
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X
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DF
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Brasília
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X
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X
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ES
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Vitória*
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GO
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Goiânia
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X
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X
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MA
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São Luís
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X
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X
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X
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X
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MG
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Belo Horizonte
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X
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X
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MS
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Campo Grande
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X
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X
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MT
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Cuiabá
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X
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PA
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Belém
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X
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X
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X
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X
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X
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PB
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João Pessoa
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X
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X
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PE
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Recife
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X
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X
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PI
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Teresina
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X
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X
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PR
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Curitiba
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X
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X
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RJ
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Rio de Janeiro
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X
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X
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RN
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Natal
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X
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X
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RO
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Porto Velho
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X
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X
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X
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RR
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Boa Vista
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X
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X
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RS
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Porto Alegre
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X
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X
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SE
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Aracaju
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X
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X
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X
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SC
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Florianópolis
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X
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X
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SP
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São Paulo
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X
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X
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TO
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Palmas
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X
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X
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Informações válidas para detentos homens.
*Dados não informados.
Penitenciárias
Manaus/AM,
Fortaleza/CE, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, João Pessoa/PB, Boa Vista/RR,
Florianópolis/SC e São Paulo/SP abrigam seus detentos do semiaberto em alas
específicas para esse tipo de regime em penitenciárias comuns.
Algumas
penitenciárias possuem estrutura para que os presos trabalhem intramuros, como
o Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira II, em Itaitinga, na região
metropolitana de Fortaleza, e o Centro de Internamento e Reeducação, no DF.
No
caso daquelas que não têm áreas destinadas ao trabalho, os apenados que não
trabalham fora acabam cumprindo sua pena em regime fechado, uma vez que o que
diferencia o semiaberto do fechado é o "trabalho em comum durante o
período diurno em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar"
ou o "trabalho externo" ou ainda a "frequência a cursos
supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior",
nos termos do CP.
Prisão domiciliar
Em
Maceió/AL, Belém/PA e Aracaju/SE, a prisão domiciliar pode substituir o
cumprimento da pena em colônia agrícola, industrial ou similar.
No
AL, não existe unidade prisional de semiaberto, por isso, os juízes deferem
prisão domiciliar aos condenados em semiaberto.
Já
na região metropolitana de Belém existe uma colônia agrícola no município de
Santa Isabel para os detentos que não trabalham fora. Por sua vez, os apenados
que trabalham ou estudam fora se recolhem à noite e nos finais de semana no
Centro de Progressão Penitenciária de Belém. Não havendo vagas em ambos os
lugares, os juízes tendem a concluir que o sentenciado não pode ser onerado
pelo Estado, motivo pelo qual deve cumprir a pena em casa.
Na
região metropolitana de Aracaju também existe um estabelecimento prisional em
Areia Branca para cumprimento de pena em regime semiaberto, mas o juiz de
Direito Helio de Figueiredo Mesquita Neto, da 7ª vara Criminal de Aracaju/SE,
interditou parcialmente o local em 30/8/13 devido às condições degradantes a
que os presos são submetidos.
"Em
ruína, o prédio, a toda evidência, não possui condição sanitária mínima para o
acolhimento de seres humanos e por lá são sonegadas dos internos correta
assistência material, à saúde, educacional e social", afirmou o magistrado
na decisão. E acrescentou: "nunca identifiquei no estabelecimento penal algo
que lhe aproxime de uma colônia agrícola, industrial ou similar".
(Processo: 201220700338)
Tornozeleira e
"liberdade"
Apenas
Porto Velho/RO "libera" o preso e determina o uso de tornozeleira
eletrônica no caso de falta de vagas na colônia agrícola da cidade.
Quanto
à possibilidade de o detento ficar livre mediante comprovação de trabalho, essa
situação é observada somente em Cuiabá/MT. O apenado tem o prazo de sete dias
para conseguir um emprego e, dessa maneira, recolher-se em sua residência para
o repouso das 19h às 6h do dia seguinte. Expirado o prazo, o condenado deve se
dirigir à casa do albergado, também das 19h às 6h.
Para
se recolher em casa no período da noite, o apenado não pode frequentar lugares
inapropriados (casa de prostituição, casa de jogos, bocas de fumo ou lugares
similares; portar armas, nem brancas (faca, canivete, estilete etc.) nem de
fogo (revólver, espingarda, explosivos etc.); ingerir bebida alcoólica ou fazer
uso de qualquer espécie de substancia entorpecente; e se ausentar da comarca por
mais de três dias sem autorização do juízo da vara de Execução Penal.
O
apenado tem a obrigação de comprovar sua ocupação no prazo de 30 dias e
comparecer mensalmente no juízo para assinar termo, justificar suas atividades
e comprovar o seu endereço.
Violência
"As
torturas mais bestiais de que tive notícia não foram praticadas por
carcereiros, mas pelos próprios presos contra os que caíram em desgraça, na
maioria das vezes por motivos fúteis, vingança ou mera disputa de poder. A
perversidade no mundo do crime não conhece limites". A frase é do médico
Drauzio Varella, autor dos livros "Estação Carandiru" e
"Carcereiros". Ele, que foi voluntário na Casa de Detenção de São
Paulo (Carandiru) por 13 anos e hoje atende na Penitenciária Feminina da
Capital, já constatava a violência nos presídios brasileiros desde antes de
2002, quando o Carandiru foi implodido.
Drauzio
Varella tem outras frases como "o vírus da violência contamina o ambiente
prisional" e "cadeia é um lugar povoado de maldade", ambas
refletindo que o sistema prisional brasileiro é um sistema falido.
Nada
que os brasileiros não saibam. Em dezembro do ano passado, o juiz auxiliar da
presidência do CNJ Douglas de Melo Martins elaborou relatório sobre a situação
desumana do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís/MA. O juiz apontou
que, pelo menos, 60 presos morreram no estabelecimento prisional em 2013. A
principal causa da violência é a disputa de poder entre presos oriundos do
interior e os da capital, divididos em facções.
Martins
também destacou a ocorrência de abuso sexual contra mulheres que visitam
presidiários no local e apontou indícios de atos de tortura que teriam sido
praticados por agentes públicos contra presos.
Neste
mês, o jornal Folha de S.Paulo publicou vídeo gravado por presidiários
mostrando três homens que foram decapitados dentro do complexo.
O
juiz Roberto de Paula, da 1ª vara de Execuções Penais de São Luís, relata que
os presídios no Maranhão são "depósitos de presos" e que a política
de ressocialização é praticamente nula. Segundo ele, "os presos são
tratados como objetos" no Estado.
O
magistrado conta que, em São Luís, tanto a Unidade Prisional de Ressocialização
do Monte Castelo quanto o Complexo Penitenciário de Pedrinhas amparam detentos
do semiaberto. Em Monte Castelo ficam os apenados com trabalho externo e, em
Pedrinhas, os que não trabalham fora. Mas os dois estabelecimentos estão
superlotados, informa Roberto de Paula.
Mensalão
No
julgamento da AP 470, o processo do mensalão, José Genoino, Delúbio Soares,
Valdemar Costa Neto, Pedro Henry, Bispo Rodrigues, Romeu Queiroz, Roberto
Jefferson, João Cláudio Genu, Breno Fischberg, Enivaldo Quadrado e Jacinto
Lamas foram condenados ao regime semiaberto.
O
ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares está trabalhando na CUT - Central Única dos
Trabalhadores; o ex-deputado Pedro Henry foi autorizado a trabalhar no Hospital
Santa Rosa, em Cuiabá/MT; o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas foi admitido como
assistente administrativo em uma empresa de engenharia em Brasília; o ex-deputado
Romeu Queiroz já começou a trabalhar em sua própria empresa, a RQ
Participações; e o ex-deputado Bispo Rodrigues também vai trabalhar fora, mas
ainda não se sabe onde.
O
ex-deputado Valdemar Costa Neto ainda não apresentou pedido de trabalho externo
e o ex-presidente do PT José Genoino está em prisão domiciliar em razão de
problemas de saúde.
O
presidente do PDT, Roberto Jefferson, e o ex-assessor do PP João Cláudio Genu
ainda não estão cumprindo suas penas.
Quanto
aos sócios da corretora Bônus Banval Breno Fischberg e Enivaldo Quadrado, eles
terão que prestar serviços à comunidade.
Disponível
em: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI194415,101048-Regime+semiaberto+praticamente+nao+existe+no+Brasil