quarta-feira, 16 de março de 2011

A falta de consciência política da população brasileira (continuação)

Esta segunda parte, dando continuidade ao artigo anterior, foi publicada no Jornal "O Correio do Povo", quarta-feira, 16 de março de 2011, n. 6.631, p. 6.

24 comentários:

  1. Muito interessante a sua reportagem. Isso mostra como o nosso povo brasileiro já está "acostumado" com a situação em que vivemos hoje. Quando ouvimos falar em corrupção, já não nos assustamos mais, pois estamos tão acostumados com isso que já virou uma coisa normal, já virou rotina ouvirmos e lermos sobre tal assunto nos jornais e noticiários.
    Até o Ministério Público tem uma campanha sobre o combate a corrupção que é muito interessante, e tem também sobre o eleitor ficha limpa.

    http://www.oquevocetemavercomacorrupcao.com/conteudo/home/index.asp?cod=0

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  2. Nobre Dr. e Professor,quanto ao saber votar realmente muitos de nós não sabem o grande poder que tem em seus dedos de mudar algo neste Pais.Mas para mudar os políticos só mudando o cidadão,que conscientemente cometem infrações e pequenos crimes, exemplos temos de monte, mas citarei alguns destes:
    Estacionar em local para deficientes e idosos,furar sinal,desrespeitar faixa de pedestres, fumar onde é proibido, tomar umas cachaças e apos dirigir, comer aquela uva do mercado, ou aquele sonho de valsa sem pagar, aquele gato de luz ou sinal de internet estes são alguns exemplos de pequenas infrações e pequenos crimes que muitos cometem descaradamente, e depois tem coragem de reclamar de políticos corruptos, são muitos destes políticos o reflexo nosso como um ESPELHO.Precisamos primeiro é mudar o nosso comportamento e depois sim saberemos votar.
    Almir.

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  3. Boa noite, Professor!

    Parabéns pela publicação do artigo!

    Bem... eu, particularmente, e a maioria dos brasileiros, não gostamos de falar de política. De fato, a primeira coisa que nos vem em mente é que Política é sinônimo de Corrupção. Nos apegamos à idéia de que “Política” é algo ruim e que todo mundo é “farinha do mesmo saco”, e tentamos permanecer o mais longe possível dela. Perdemos o interesse em tal assunto, mas que é, no mínimo, inevitável, uma vez que a política está em todo lugar.
    Quanto às eleições, não acredito que votar Nulo, resolva a situação. Por isso, falo aqui por parcela dos brasileiros, que mesmo decepcionados com a atual política brasileira, chegam no dia da votação com a melhor opção “possível” de candidato (que não sejam palhaços, jogadores de futebol, etc.). Mas que “perderam a fé” em acreditar que existem pessoas que realmente querem governar descentemente. Aí vamos no “menos pior”.
    Tenho ciência de que se ninguém mais acreditar em política, o país não vai mudar. Assim como um voto Nulo não muda.
    Por isso, professor, suas palavras foram muito bem colocadas e me fizeram refletir. Confesso que é difícil acreditar que apenas a conscientização mudará a política do nosso país. Isso porque, talvez não saibamos mais o que fazer... Mas ao mesmo tempo, penso que, quanto mais distantes permanecermos da Política, mais ajudaremos a “perpetuar” a “coisa do jeito que está”... E, talvez esta seja a hora de buscarmos soluções.

    Att, Josiane Sobieranski.

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  4. Excelente dissertação professor! Concordo com sua posição de que deve haver uma conscientização social que enseje uma união de nosso povo em prol de uma modificação séria na política brasileira. É triste ver que notícias de corrupção e "falcatruas" por parte dos nossos representantes se tornaram algo comum em nosso cotidiano. São por tais razões que defendo uma despolitização de parte dos nossos Poderes Legislativos e Executivos, através da realização de concursos públicos de provas e títulos para provimento de alguns cargos que atualmente são eletivos, tais como prefeito, vereador, deputados (estaduais/federais) e senadores, sem, obviamente, haver uma vitaliciedade em relação aos mesmos, pois creio que não seria o mais adequado. Tal posição justifica-se pelo fato de todo o nosso Poder Judiciário (seja qual for a matéria) de 1º Grau ser composto por profissionais que ingressaram através de concurso público de provas e títulos, ressalvados, por certo, alguns cargos de assessoria/direção que são comissionados. Certamente, não é uma medida fácil de ser implantada, pois ensejaria a constituição de uma nova carta magna, algo pouco cogitado nos dias atuais. Porém, fica a reflexão para aqueles que gostarem de exercitá-la.
    Eduardo Henrique Nunes

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  5. Como mencionado, a corrupção individual é antiga e hoje faz parte do poder, e com a falta de interesse da sociedade em relação a isso fica ainda mais difícil de realizar as mudanças que são necessárias para um caminho onde se tenha a ética como um dos fundamentos da política publica. Controlar a corrupção quando o próprio povo compactua com ela com certeza é uma tarefa difícil, mas assim como o povo brasileiro conseguiu derrubar a ditadura, tem condições também de derrubar a corrupção política. Gostaria de aproveitar para parabenizar o professor pela iniciativa do blog,pois o mesmo contribuirá muito no processo de aprendizagem.


    Queli prescila Furlanetto

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    1. Concordo com a Sra. Queli. Temos todo o poder de acabar com a corrupção e a melhor forma de fazer isso, é educar nossas crianças, transmitindo bons valores e principalmente respeito.

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Concordo plenamente com relação à banalização do voto pela população e as inobservâncias de condutas anteriores de candidatos.
    Porém, discordo com a generalização aferida aos citados “palhaços e jogadores de futebol, ou ainda atores de novelas ou músicos famosos”. Realmente concordo que muitos são desqualificados, mas se observar alguns de muitos projetos de tais, a de concordar que existe alguma coerência e sabedoria...

    “Entre os 23 projetos apresentados por Clodovil, está um que reduz o número de deputados federais de 513 para 250. Este, é claro, não tem a menor chance de ser aprovado pelos “Edmares”.”

    http://www.leieordem.com.br/comissao-do-senado-aprova-projeto-de-clodovil.html
    Claudio Humberto



    Discordo plenamente com relação a comentário frente ao artigo, de que os cargos políticos devem ser disputados e preenchidos através concursos públicos. Cadê a democracia se os cargos serão preenchidos através de competência, não de eleições diretas.
    Sou de opinar que, sim, haveria de ter um grau de escolaridade mínimo para ser candidato, como um curso superior.

    Guilherme Voltolini.

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  8. (continuação)

    Projetos apresentado por Netinho de Paula, cantor e apresentador.

    "Entre os projetos protocolados, destaca-se o PL 400/09, o qual disponibiliza salas de aula da rede pública de ensino para que sejam ministrados cursos pré-vestibulares a estudantes oriundos da rede pública de ensino e de baixa renda. Também, ganharam notoriedade o PLO 06/09 (estabelece como dever do município a garantia de educação infantil - 0 a 6 anos - em período integral) e o PR 36/09 (cria a Comissão Extraordinária em Comemoração ao Centenário de Nascimento de Adoniran Barbosa)."

    http://pessoal.centralblogs.com.br/post.php?href=camara+municipal+aprova+pl+595+09+do+vereador+netinho+de+paula+pcdob+em+2+votacao&KEYWORD=8940&POST=3189457

    Guilherme Voltolini

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  9. A democracia deveria ser encarada pela sociedade brasileira com muito orgulho, pois a pouco tempo contávamos com a ditadura, a sociedade sem voz, sem poder se expressar. Más como mudar, como fazer melhor, será que o que vivemos realmente é democracia? Ou podemos chamar de minocracia? A constituição cidadã atribui o poder ao povo, más que povo é este que fica calado, deixa os outros decidirem, e não correm atrás de direito algum, só porque não quer se incomodar. Como pode o povo decidir, se ao menos conseguem entender o que lê? Como este povo reage quando aparece um político em sua porta, em tempo de eleição e lhe oferece uma carga de brita? É, realmente o homem é um animal político, mas só aquele que já aprendeu a ser homem.

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  10. Como já mencionado, fica difícil realizar mudanças, sendo que o próprio povo compactua para a corrupção. Pois acredito que cada povo tem o representante que merece. Um exemplo disso, as pessoas que falam “se eu fosse político não serio o primeiro a roubar, porém não seria o último”, como pode reclamar dos políticos corruptos se faria o mesmo, é muita hipocrisia. Concordo que seria necessário a conscientização política, assim teríamos menos cantores, palhaços, humoristas como políticos.
    Parabéns pela publicação do artigo!

    Atenciosamente
    Patrícia Jaqueline Maia

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  11. A corrupção política (entre outras) é algo inerente a nossa cultura (como explicado no segundo texto), porém, acredito que ela seja aceita pela população justamente por ser tão comum. Explico; por ser efetivamente comum, a corrupção acabou se tornando algo aceitavel e, para muitos, justificavel. Dessa aceitaçao se criou uma falta de controle e desinteresse da população, tanto na política como no controle da corrupçao em diversas áreas. Isso só se dará com a aproximaçao da população na esféra política.

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  12. Infelizmente esta é a realidade do Brasil, são palhaços, jogadores, e outros profissionais, sendo escolhidos para serem representantes do povo brasileiro no Congresso Nacional.
    Mas, o que o povo vai fazer, se ao invés de escolhermos o MELHOR candidato, temos que procurar o menos RUIM..
    Não existem candidatos totalmente qualificados para o cargo, onde na minha opinião, deveriam ao MÍNIMO serem bacharéis em DIREITO, em se tratando de que vão criar e fiscalizar as LEIS de um país.
    Agora a sociedade também deve providenciar algo, pelo que sei, se todos os votos forem nulos, deverão ser escolhidos novos candidatos para os determinados cargos.
    Basta a população agora acordar, e tentar mudar o futuro.
    Como dizia o slogam do tiririca: " Vote no Tiririca, pior do que tá, nao fica!"

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  13. O artigo está muito bem colocado, afinal todas as ações de interação do sujeito com o mundo social envolvem política.
    Infelizmente, boa parte da população brasileira (pra não dizer mundial) não tem noção da importância da política em suas vidas e acabam agindo passivamente em relação a mesma, compromentendo cada vez mais suas vidas. Como ensina Bertolt Brecht: "O pior analfabeto é o analfabeto político".
    É evidente que a corrupção está impregnado em nossos governantes, porém, isso só está no patamar que está, pois a população não tem coragem de enfrentar o sistema posto.
    Carlos Felipe Fischer

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  14. Concordo plenamente com o colega Guilherme, em relação aos concursos públicos para cargos políticos.
    Como já mencionado pela colega Josiane, cada vez mais o povo brasileiro quer distância de assuntos políticos, pois o povo já esta acomodado com a situação política atual, falam de corrupção com maior naturalidade. Mesmo sabendo que existem meios para fiscalizar, acredito que menos 10% do povo brasileiro se utilizam de tais meios.
    Aproveito para parabenizar publicação do artigo.

    Atenciosamente
    Aline K. Daleffe

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  15. Boa noite...como já foi dito pelos meus colegas, a corrupção é algo inato ao povo brasileiro. Concordo plenamente com o Almir, o mal caratismo é passado de geração a geração através das práticas cotidianas. Não é raro encontrar pessoas que, ao chegar em uma fila, pegam seus filhos de cinco anos ou mais no colo apenas para passar na frente dos demais. Ou quantas que, ao perceberem que receberam seu troco errado, não devolvem o excedente que não lhes cabe.
    Tais atitudes nada mais são do que a expressão do mal caratismo em suas diversas formas e níveis.
    Como podemos cobrar de nossos representantes uma postura diversa da que toda a população do país tem reproduzido há décadas?
    Qualquer mudança deve começar dentro de nossas casas para que possam repercutir em toda a sociedade. A indignação que manifestamos atualmente deve refletir na educação que daremos aos nossos filhos, para que estes possam fazer do Brasil o país que gostaríamos que ele fosse. Só depende de nós.

    Stephanie Spiess

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  16. O artigo é muito interessante no seu contexto. Os Braseileiros ainda são leigos ao se tratar de politica,ainda mais em se tratando de uma boa politica,sem corrupção. Creio que a democracia deva existir que o voto deve estar na mãos dos cidadãoss. Afinal, é a nós que os politicos irão representar. A grande questão é a "alfebetização" da politica brasileira, não apenas votar por votar. Mas sim, acredito que os politicos devam ter uma boa educação, uma boa noção do que acontece ao nosso redor.

    Jéssica Kroth

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  17. Professor Fellipe, colegas do curso boa noite.
    Inicialmente quero afirmar que sou adepto desta ideia, pois à carência de interesse pelas coisas desta natureza causa grandes prejuízos em todos os aspectos, pois os néios (pelo qual é formada a grande maioria dos eleitores) são levados à acreditar que apenas um nome mais tradicional no meio politico é a melhor opção como candidato .Sem contar os setores que se dizem criadores de opinião ( criar opinião naqueles que não conseguem identificar o certo e errado ou melhor do menos pior é socar garganta a baixo) que só fazem é aumentar o fosso social entre aqueles que criam a riqueza pelo trabalho e os que desfrutam dela.
    Parabéns pela inciativa, pode ser o começo do fim do descaso das pessoas que realmente tem o poder , o povo.
    Valdecir Fernandes

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  18. Vale lembrar que a corrupção não é um mal somente brasileiro, pois está presente em todas as sociedades, e talvez exista muito antes que qualquer noção política. Pois qualquer ato menor que seja executado visando vantagem em próprio favor, já pode ser considerado uma corrupção de caráter. Temos que batalhar para conscientizar a população para acabarmos com a imaturidade politica da sociedade. Pois votar em “palhaços” ou candidato “ficha-suja” só pode ser falta de maturidade política.

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  19. Muito interessante o artigo,particularmente nao gosto muito de politica,mas ouvimos muito sobre o assunto no nosso dia a dia e talvez a populaçao esteja tao acostumada com a corrupçao que ja nao se preocupe tanto o quanto deveria, deveriamos ter mais conciencia na hora de votar, só assim talvez possamos tentar mudar um pouco a situaçao....

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  20. Por Dyego Masche...

    Os politicos, são um reflexo da sociedade, já que os mesmos são eleitos pela população. Mesmo estando os direitos e garantias guardados e salvos pela CF, não impede que a corrupção se torne cotidiana em nosso país. Tornam-se cotidiano devido a educação que se desvirtuou ao passar do tempo. Muitos cidadãos não dão o devido valor ao seu voto, elegendo até mesmo palhaços. Tendo por solução a educação.

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  21. A frase "O homem é um animal político" se encaixa perfeitamente no texto e corrobora para o entendimento que o professor deseja passar.

    É dificil, pois na mentalidade de grande parte da população, não existe político bom, mas sim o menos pior, afinal "todos são basndidos".

    Com este pensamento o futuro da democracia Brasileira é temeroso, e para mudar isso, a única alternativa, é iniciar HOJE, uma reeducação em nossas escolas, iniciando nas primeiras séries com aulas de educação moral e cívica e direito, para assim, a longo prazo, formar novos e valorosos cidadãos.

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  22. Gostei muito da sua reportagem, pois acredito que voto não deve ser visto como obrigação e sim como algo que temos orgulho e respeito. Ou seja, não podemos vende-lo, ceder-lo ou simplesmente justifica-lo, por não se interessar. Temos que ser consicente, votar pelo melhor, e que esse melhor seja visto como o para sociedade e não pelo individuo em si. Sabia a frase que diz não podemos esperar mudança se nós não mudamos. Sendo assim para podermos cobrar mudanças no governo e na sociedade precisamos primeiramente se conscientizar e buscar o melhor analisando o sujeito em si, suas atribuições, projetos e promossas.

    Att Fernanda

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  23. Bom, primeiramente gostaria de parabenizar o professor pelo texto e pela iniciativo do blog, pelo que me parece muito interessante. Já minha opinião sobre a politica em que vivemos, referente ao texto,realmente acho vergonhoso. Cumpre ressaltar, que supostamente vivemos em um país democratico de direito, o que me parece que nao tem muito eficacia. Ademais, escolhemos nossos representantes, muitas vezes, por escolher, uma vez que nao temos em quem votar, de modo, em que possamos confiar com toda certeza. Nosso voto parte da premissa, a qual supostamente, de que a pessoa que ira nos representar, nos trará muitos beneficios. Bom, para chegarmos a um patamar da democracia adequado, do qual nossos representantes estarão lá para trazer estes beneficios ao povo, e não a si mesmo, teremos que fazer a limpa no plenario, para assim escolhermos pessoas que facam valer o voto.

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